Retaliação política: pequenos comerciantes do Nulce Pereira são alvo do Governo municipal

A mão que apedreja é a mão que afaga. Partindo dessa concepção a prefeitura de Alagoinhas, através da secretaria de serviços públicos (sesep) esteve presente com os seus “soldados mandados”, figurinhas já carimbadas do povo mais humilde, participando de uma blitz na última sexta feira (mais parecia uma batida policial) e com a presença da PM, obrigando os comerciantes do Residencial Nulce Pereira a fechar o seu negócio e notificando à todos para regularizarem seu “ganha pão”. Sabe se no entanto que o Nulce, assim como os outros conjuntos do MCMV, pregam (até mesmo por reconhecimento) em sua quase maioria a cartilha de quem batalhou para a vinda das unidades habitacionais, ou seja o ex prefeito Paulo Cezar. Ora num momento de crise de geração de emprego e renda por conta da covid-19, com a queda de consumo por parte da população e com o grande índice de desemprego, é imperioso que as pessoas busquem a sua sobrevivência e não que sejam alvo de picuinhas política partidária; será que os algozes da classe menos favorecida fiscalizaram a cidade inteira e com as mesmas exigências e autoritarismo? Por certo não. O atual gestor continua achando (e não desmerecendo o povo de Satiro Dias) que Alagoinhas é uma cidade provinciana que ele governou com a caneta numa mão e o chicote de coronel na outra?
Mais os poderosos empresários de casas de shows e bares chiques a exemplo o que virou notícia a nível estadual em matéria publicada pelo Bnews tem carta branca para realizarem mega shows com mais de 1000 pessoas e a maioria sem o uso das máscaras .

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Por Jesiel Souza Drt/ba 5876

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