Um quarto funcionário do Atakarejo está sendo procurado pela polícia baiana. Outros três trabalhadores do supermercado já foram presos na operação que investiga as mortes de Bruno e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho que teriam furtado carne do estabelecimento comercial no Nordeste de Amaralina.
O foragido, que trabalha na área de prevenção de perdas no Atakarejo, teve o mandado prisão temporária expedido, mas não foi localizado pelos policiais na casa dele. O advogado Thales Bezerra, que representa o funcionário, alega que o rapaz é inocente e está sendo ameaçado por traficantes do Nordeste de Amaralina.
O jovem de 22 anos não teria passagem pela polícia e estaria escondido com medo de ser assassinado. “Ele é morador do Nordeste de Amaralina e está sendo ameaçado por traficantes de lá. Ele não pôde fazer nada para ajudar as vítimas por conta da ordem da equipe de segurança. Nosso cliente precisa ser ouvido na condição de testemunha. Esse pedido de prisão temporária é completamente descabido”, defendeu o advogado durante o Balanço Geral nesta quarta-feira (12).
Thales também afirmou que seu cliente, em seu depoimento inicial na polícia, foi orientado por outras pessoas sobre o que falar, forneceu “um depoimento contaminado”. Ele pediu que os investigadores mudem o status do funcionário para que ele possa ser ouvido na condição de testemunha e tenha sua segurança garantida.
O dono da rede Atakarejo, Teobaldo Costa, foi procurado pelo Balanço Geral, mas se negou a atender a reportagem.
Por :Redação BNews