O apresentador José Luiz Datena comentou no “Brasil Urgente” a decisão da Justiça de São Paulo que determina que ele pague uma indenização de R$ 5 mil, a título de danos morais, a um policial militar. Ele afirmou que ainda vai recorrer e se defendeu: “Fui condenado por defender um colega meu e assim farei até a morte”.
“Eu não fui condenado a indenizar a Polícia Militar por ofensa coisa nenhuma. Eu disse que o cara não tem o equilíbrio necessário para usar uma farda da Polícia Militar. E eu continuo achando isso, e é por isso que nós vamos recorrer”.
“Como cabe recurso, eu tenho direito a recurso. Eu fui condenado porque, quando a gente foi fazer um acidente, e a gente colabora pra caramba com o Corpo de Bombeiros, veio um cidadão e empurrou o nosso cinegrafista ostensivamente. Não sei por que o nosso cinegrafista e nem a Band não fizeram boletim de ocorrência sobre isso. Empurrou ostensivamente o nosso cinegrafista com o argumento de que ele não podia ficar naquele local, que era perigoso”, disse Datena ao vivo.
O caso aconteceu em agosto do ano passado, quando a equipe do “Brasil Urgente” cobria um acidente no centro de São Paulo. Rogério Gentile apurou que o policial militar disse à Justiça que teve de falar energicamente com o cinegrafista da Band, que insistia em permanecer na chamada “zona quente”, próximo um veículo tombado, que corria o risco de explodir.
Datena finalizou repetindo que vai recorrer: “Acho que o nosso companheiro foi agredido, não foi feita a perícia para analisar isso, deveriam ter visto bem o vídeo. Ele foi empurrado, foi agredido. Ninguém pode exigir através de violência que se cumpra uma ordem. É só pedir para sair do lugar, pronto e acabou. Simples assim. Mais nada. Se tem alguém que ajuda o Corpo de Bombeiros aqui, sou eu. Pode ser que tenha alguém que ajude igual, mais não”.
Fonte BNews