Foi acertada a decisão do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, em autorizar a implantação do árbitro de vídeo no Brasileiro da Série C. Antiga reivindicação do presidente do Vitória, Fábio Mota, a importância do VAR foi comprovada mais uma vez no duelo entre o time rubro-negro e o Paysandu, domingo.
A expulsão com cartão vermelho direto do meio-campista Mikael, do Paysandu, foi graças à interferência do árbitro de vídeo, o paulista José Cláudio Rocha Filho (FIFA).
Ele avisou ao árbitro capixaba Dyorgines José Padovani sobre o pisão que Mikael deu em Rafinha, que estava caído após sofrer uma falta. Dyorgines tinha marcado a falta – cometida por outro jogador – e não observou a atitude considerada violenta do atleta do time paraense.
Ao analisar as imagens e conversar com o árbitro de vídeo, o capixaba aplicou o cartão vermelho a Mikael.
“Expulsei com a aplicação de cartão vermelho direto aos 09 minutos do primeiro tempo o jogador Mikael Gguterres Michel n° 29 da equipe do Paysandu SC por, após a marcação de uma falta contra sua equipe, o mesmo pisar com a sola da chuteira o braço do seu adversário o jogador Rafael Diniz Alves e Silva n°11 da equipe do EC Vitória, que se encontrava no chão. Informo que o jogador expulso saiu sem reclamação. Informo que atleta atingido necessitou de atendimento médico”, relatou o árbitro em súmula.
“Tinha observado alguns equívocos que acabaram prejudicando demasiadamente o Vitória e, por isso, insisti com Ednaldo para a implantação do árbitro de vídeo. Se não fosse o VAR, o atleta do Paysandu, por exemplo, não seria expulso. De parabéns a CBF pela implantação do VAR na Série C”, observa o presidente Fábio Mota.
FOTOS: Pietro Carpi/ECV