O latrocínio ocorreu em agosto de 2022, quando a jovem de 15 anos caminhava até a escola juntamente com a mãe e a irmã mais nova. O crime foi cometido por Andréia Santos de Carvalho e Gilmara Daiam de Sousa Brito, no bairro do Campo Grande, no centro da capital baiana. Durante a ação criminosa, a adolescente foi baleada no peito e não sobreviveu aos ferimentos ainda no local do crime.
A defesa da condenada Andréia Santos de Carvalho, confirmou o plano de entrar com recurso contra a decisão.
“A notícia foi recebida como um consolo para a gente, mas o que nos deixa triste é a possibilidade de recorrer. Isso nos deixa preocupados, porque o que ela cometeu foi uma coisa muito grave”, disse a mãe de Cristal, Sandra Pacheco.
A mãe da vítima disse que apesar da satisfação com a condenação da autora do crime, a principal sentença quem sofreu foi a família, com a morte da adolescente.
“No momento que ela disparou aquele tiro no peito de minha filha, eu estava a levando para escola, com a irmãzinha dela. A maior sentença foi decretada para mim e minha família a partir daquele momento”, disse a mãe de Cristal.
FOTO: DIVULGAÇÃO / INTERNET (Cristal Rodrigues Pacheco, 15 anos).
“A sentença da falta, da saudade, da dor e saber que nunca mais vou vê-la”, acrescentou.
A informação sobre a condenação de Gilmara Daiam, em 2023, foi confirmada pela Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA). O órgão disse ainda que entrou com um recurso após a sentença do regime fechado por 24 anos, conforme preveem os “princípios constitucionais e legais do processo, da ampla defesa e do duplo grau de jurisdição”.
Fonte:sociedadeonline