O volante Carlos De Pena foi entrevistado desta sexta-feira (17) no CT Evaristo de Macedo. Eles respondeu perguntas enviadas pela imprensa. Ele falou sobre a competitividade no meio de campo do Esquadrão e o processo de adaptação desde que chegou ao clube, para disputa do Campeonato Brasileiro.
“Acho que no meio-campo a gente tem muita gente de qualidade, de bom pé, de jogo associado, tem jogadores com distintas características, mas todos com bom pé, então fica mais fácil jogar com gente assim. É uma briga saudável, uma briga que acho que eleva o nível do time, que é necessária também, porque é um campeonato longo, onde a gente vai precisar de todo mundo. Cada um quer fazer o melhor para tentar jogar, para tentar ajudar o time.”
“Minha função, quando entrar, é tentar dar o melhor nessa posição para conseguir as vitória. É um campeonato longo, tem muitos jogos pela frente. Vai ter troca de nomes, porque é muito difícil sustentar o ano todo sem perder um jogo, sem ficar amarelado, então quando a gente tem a oportunidade, tem que aproveitar. Todo mundo aqui quer fazer parte do 11 iniciais. Eu claro que quero jogar, mas tem que respeitar a decisão do professor, tem que sempre tentar o melhor para o time, que no final é o mais importante”.
De Pena também comentou a paralisação do Campeonato Brasileiro, que teve as duas próximas rodadas suspensas, por conta da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ele apontou que pelo fato do Bahia atuar em duas outras competições, a parada pode ter pouco efeito. Por outro lado, ele destaca que é preciso ver em campo o reflexo dos adiamentos.
“Eu acho que tem que separar as coisas. A paralisação na Série A é por uma solidariedade com o povo gaúcho, com os times que estão sofrendo e não conseguindo treinar da forma normal e natural. Eu que joguei lá por dois anos e me solidarizo muito com eles, acho que é uma medida justa”.
“Depois se afeta ou não afeta o Bahia, a gente ainda não sabe, porque a gente não jogou, mas a gente tem jogo da Copa do Brasil na próxima quinta, então não vai ser tantos dias sem jogos, vai ser acho que uns 10 dias, do último final de semana até quinta. Temos tempo para nos prepararmos bem, para estudar o rival, para recuperar do cansanço que a gente vem acumulando também e chegar nesse jogo da melhor maneira”.
O meiocampista ainda falou sobre seu estilo competitivo em campo, e que tem sido elogiado pela nação tricolor.
“Eu me defino como um cara muito competitivo. Eu quero vencer sempre. Sou um jogador que vibra bastante, que sou apaixonado pelo que eu faço, então é do jeito que eu sou. Para mim é algo natural vibrar desse jeito, viver o jogo tanto dentro como fora do campo, mas sempre fui assim e aqui no Bahia vou continuar sendo desse jeito”.
Foto: Letícia Martins/ EC Bahia