Mulher acusa a Globo de roubo e entra com processo milionário; entenda

Com Juliana Paes no papel de protagonista, a novela ‘A Dona do Pedaço’ foi um sucesso, em 2019, na Rede Globo. Entretanto, a verdadeira dona da história não curtiu muito ter sua história copiada pela emissora e resolveu abrir um processo. Sandra Rodrigues Campos alega ser a verdadeira Maria da Paz, criada por Walcyr Carrasco.

Segundo o portal Notícias da TV, a mulher, que reside em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, pede R$ 5 milhões por danos materiais, R$ 5 milhões por danos morais e mais R$ 5 milhões de indenização por lucros cessantes. Totalizando cerca de R$ 15 milhões de reais.

A vendedora também quer proibir que a Globo use a marca A Dona do Pedaço, que afirma se referir a ela desde 2004. No processo, Sandra conta que  se mudou para São José do Rio Preto aos 30 anos e no intuito de bancar as despesas da casa e criar sua filha, ela passou a confeccionar e vender bolos caseiros de receitas de família na rua.

A história dela com a personagem possui diversas semelhanças, já que a boleira também aprendeu a fazer bolos com a avó. Em 2004, ela passou a apresentar um programa de televisão que se chamava ‘A Dona do Pedaço’, seu apelido na região. Na atração exibida pela TV Gente, emissora local, a moça preparava receitas e comandava entrevistas.

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Reprodução/  Revista Ala Vip Magazine

Sandra afirmou que ficou surpresa quando viu sua marca exposta na novela. “Nitidamente houve violação aos direitos autorais por parte da ré, porquanto a história de vida da personagem Maria da Paz é igual à da autora além de plágio ao nome A Dona do Pedaço, que vem sendo utilizado pela autora por mais de uma década e meia, e representa suas raízes”, diz o processo.

Segundo informações, a negociação foi feita pelo diretor da tração, que vendeu os direitos para a emissora. “Resta claro e nítido que a empresa ré [Globo] tinha todo conhecimento da história da autora e que a mesma era conhecida como a Dona do Pedaço. Logo a empresa ré não comprou apenas a marca e sim toda história da autora”, acusa o documento.

Fonte : BNews